Datiloscopia Forense

Aplicação de um teste para a identificação de digitais

Datiloscopia é o processo de identificação através das impressões digitais. Através dessa técnica é possível definir quem esteve na cena do crime e o possível autor do mesmo.

De acordo com o anatomista holandês Arthur Kollman, os desenhos datiloscópicos em cada ser humano já estão definitivamente formados ainda dentro da barriga da mãe, a partir do sexto mês de gestação. O princípio da imutabilidade, por sua vez, diz que este desenho formado não se altera ao longo dos anos, salvo algumas alterações que podem ocorrer devido a agentes externos, como queimaduras, cortes ou doenças de pele.

O princípio da variabilidade garante que os desenhos das digitais são diferentes, tanto entre pessoas como entre os dedos do mesmo indivíduo, sendo que jamais serão encontrados dois dedos com desenhos idênticos. Portanto, indica o potencial de uso dos desenhos das digitais na identificação humana sob fatores criminais.

Diferentes tipos de impressões digitais

Existem dois tipos de impressões digitais, as visíveis, que são as impressões onde as mãos que estavam sujas, geralmente de sangue, ao tocar uma superfície deixam sua marca visível. E existe a impressão papilar latente (IPL), onde as impressões não são vistas a olho nu e são marcadas nas superfícies pelo suor.

Para a visualização das IPL ocultas existem várias técnicas utilizadas, sendo as mais comuns a Técnica do Pó, do Vapor de Iodo, do Nitrato de Prata e da Ninidrina.

impressão papilar latente revelada a partir do vapor de iodo

Referências: PEREIRA, C. B. C. A Utilização da Química Forense na Investigação Criminal. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA, Assis, 2010.

CHEMELLO, E. Química Virtual, 2006.